Grandes Bancos Estão Investindo em Criptomoedas? Veja as Últimas Notícias

Nos últimos anos, o mercado de criptomoedas tem atraído a atenção não apenas de investidores individuais, mas também de grandes instituições financeiras. Bancos tradicionais, que antes observavam o setor com cautela, agora estão se posicionando ativamente nesse universo digital. A seguir, apresentamos um panorama atualizado sobre como os principais bancos estão se envolvendo com as criptomoedas.

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2/10/20252 min read

aerial view of city buildings during night time
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Bancos Brasileiros e Criptomoedas

BTG Pactual: Pioneiro no Brasil, o BTG lançou a plataforma Mynt, permitindo a compra e venda direta de Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e outras moedas digitais. Além disso, oferece serviços de custódia e liquidez, garantindo mais segurança aos investidores.

Itaú Unibanco: Em dezembro de 2023, o Itaú iniciou a oferta de negociação de criptomoedas por meio do aplicativo íon, sua plataforma de investimentos. Os clientes podem negociar BTC e ETH de forma intuitiva e segura, com custódia realizada pelo próprio banco.

Banco do Brasil: A maior instituição financeira pública do país permite que seus clientes invistam em fundos com exposição a criptomoedas. Recentemente, anunciou estudos para expandir serviços de custódia de ativos digitais, visando fortalecer sua posição no segmento.

Santander Brasil: Através da plataforma Toro, o Santander iniciou a oferta de BTC e ETH para clientes de varejo. Após três anos de estudos, a instituição decidiu entrar no mercado cripto, juntando-se a outros grandes bancos brasileiros.

Nubank: Com uma abordagem voltada para o público jovem, o Nubank permite a negociação de criptomoedas diretamente pelo aplicativo. Em 2024, alcançou a marca de 2 milhões de clientes negociando ativos digitais.

Bancos Internacionais e Criptomoedas

Intesa Sanpaolo: O maior grupo bancário da Itália realizou sua primeira compra de BTC à vista, adquirindo 11 bitcoins por aproximadamente 1 milhão de euros. O CEO Carlo Messina destacou que a iniciativa é experimental, visando preparar o banco para futuras demandas de clientes.

BNY Mellon: Em outubro de 2022, o BNY Mellon lançou sua plataforma de custódia de ativos digitais, tornando-se um dos primeiros grandes bancos dos EUA a oferecer esse serviço. A iniciativa inspirou outras instituições a seguirem o exemplo, buscando atender à crescente demanda por serviços relacionados a criptomoedas.

Société Générale: O banco francês anunciou uma colaboração com a Bitpanda, permitindo que os 5 milhões de usuários da corretora adquiram a stablecoin EUR CoinVertible, gerida pela SG Forge. A parceria visa fomentar a adoção de ativos digitais na Europa.

Regulamentação e Perspectivas Futuras

No Brasil, o Banco Central abriu consultas públicas para regulamentar o setor de criptoativos, sugerindo que bancos comerciais, de investimento e a Caixa Econômica Federal possam atuar na intermediação e custódia de ativos virtuais. Essa iniciativa pode ampliar ainda mais a participação das instituições financeiras tradicionais no mercado cripto.

Globalmente, a regulamentação europeia MiCA (Markets in Crypto-Assets) tem sido vista como um catalisador para atrair bancos ao universo dos criptoativos, proporcionando um ambiente mais seguro e regulado para operações com criptomoedas.

Conclusão

A crescente adesão de grandes bancos ao mercado de criptomoedas reflete a maturidade e a aceitação desse setor no sistema financeiro global. Com a entrada dessas instituições, espera-se maior segurança, confiança e diversificação de produtos para investidores interessados em ativos digitais.