Stablecoins: Como Funcionam e Quais São as Mais Seguras?
As stablecoins são um tipo de criptomoeda projetada para manter um valor estável, geralmente atrelado a um ativo de referência, como moedas fiduciárias ou commodities. Elas surgiram como uma solução para a alta volatilidade presente em criptomoedas tradicionais, como o Bitcoin, oferecendo uma alternativa mais estável para transações e armazenamento de valor.
EDUCAÇÃO CRIPTO
2/10/20252 min read
Como Funcionam as Stablecoins?
As stablecoins operam vinculando seu valor a um ativo subjacente, utilizando diferentes mecanismos para manter essa paridade. Os principais tipos de stablecoins incluem:
Stablecoins Lastreadas em Moedas Fiduciárias: Essas criptomoedas são respaldadas por reservas de moedas fiduciárias, como o dólar americano, mantidas por uma entidade centralizada. Cada unidade emitida corresponde a uma unidade da moeda fiduciária em reserva. Exemplos incluem o Tether (USDT) e o USD Coin (USDC).
Stablecoins Lastreadas em Commodities: Nessa categoria, as stablecoins são respaldadas por ativos físicos, como ouro ou petróleo. O valor da criptomoeda está diretamente ligado ao preço da commodity subjacente.
Stablecoins Lastreadas em Criptomoedas: Essas utilizam outras criptomoedas como colateral para emitir novas unidades. Devido à volatilidade das criptomoedas, geralmente requerem uma supercolateralização para garantir a estabilidade. Um exemplo é a DAI, que é colateralizada por uma cesta de criptomoedas.
Stablecoins Algorítmicas: Em vez de serem respaldadas por ativos, essas stablecoins utilizam algoritmos e contratos inteligentes para controlar a oferta e a demanda, mantendo o preço estável. Elas ajustam automaticamente a circulação da moeda em resposta às flutuações de preço.
Quais São as Stablecoins Mais Seguras?
A segurança de uma stablecoin depende de vários fatores, incluindo transparência, regulamentação e a solidez das reservas que a respaldam. Abaixo, destacamos algumas das stablecoins mais reconhecidas e consideradas seguras no mercado:
USD Coin (USDC): Emitida pela Circle em parceria com a Coinbase, a USDC é conhecida por sua transparência e conformidade regulatória. As reservas são regularmente auditadas, e a stablecoin é totalmente respaldada por dólares americanos mantidos em contas bancárias regulamentadas.
Pax Dollar (USDP): Emitida pela Paxos, a USDP é uma stablecoin regulamentada e totalmente lastreada em dólares americanos. A Paxos é supervisionada pelo Departamento de Serviços Financeiros do Estado de Nova York, garantindo um alto nível de confiança e transparência.
Gemini Dollar (GUSD): Desenvolvida pela exchange Gemini, a GUSD é uma stablecoin regulamentada e auditada, com reservas mantidas em bancos dos EUA. Ela oferece um alto nível de transparência e conformidade regulatória.
Tether (USDT): Embora seja a stablecoin mais amplamente utilizada, o USDT enfrentou questionamentos sobre a transparência de suas reservas no passado. Recentemente, a Tether tem tomado medidas para aumentar a transparência, incluindo a publicação de relatórios de reservas.
Dai (DAI): Diferente das stablecoins centralizadas, a DAI é uma stablecoin descentralizada emitida pela MakerDAO. Ela é colateralizada por outras criptomoedas e mantém sua paridade com o dólar americano por meio de contratos inteligentes. A DAI é considerada segura devido à sua natureza descentralizada e ao excesso de colateralização.
Considerações Finais
As stablecoins desempenham um papel crucial no ecossistema das criptomoedas, fornecendo estabilidade e facilitando transações sem a volatilidade associada a outros criptoativos. Ao escolher uma stablecoin para transações ou investimentos, é essencial considerar fatores como transparência, conformidade regulatória e o mecanismo de colateralização utilizado. Manter-se informado sobre as características de cada stablecoin ajudará a tomar decisões mais seguras e informadas no mercado cripto.
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